Como calcular o imposto na declaração de imposto da Caixa 3
25.03.2024Os pagamentos ao governo ao abrigo da Caixa 3 da declaração fiscal são frequentemente chamados de imposto sobre a riqueza: poupanças e investimentos são tributados nesta caixa. Atualmente, a tributação destes ativos é baseada nos chamados rendimentos fictícios. A percentagem de rentabilidade fictícia do ano anterior é definida no início do ano seguinte ao ano de referência.
Quais ativos estão incluídos na Caixa 3?
A caixa 3 leva em consideração:
- Salvando: dinheiro em contas, excesso de dinheiro, ações em associação habitacional, dinheiro depositado em cartório.
- Investimentos: imóveis, exceto a casa onde você mora (pertence à Caixa 1), ações, exceto uma parcela significativa - 5% ou mais (são tributadas na Caixa 2), criptomoeda, ganhos que ainda não foram sacados.
- Dívidas: todas as obrigações sobre empréstimos, etc., exceto a hipoteca da casa onde você mora (a isenção de imposto para este empréstimo ocorre no Quadro 1).
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Retorno fictício dos ativos Caixa 3
O rendimento fictício é a renda que o governo acredita que o proprietário de uma propriedade deveria receber por possuí-la. Para a tributação da Caixa 3, são utilizados rendimentos fictícios, ou seja, o valor do imposto depende apenas da disponibilidade do imóvel e não depende se você recebeu rendimentos reais desse imóvel.
A rentabilidade fictícia é calculada de forma a corresponder o mais possível à real, pelo que os valores aparecem em janeiro do ano seguinte ao ano de referência. Com isso, é possível calcular retornos fictícios para os anos subsequentes apenas sobre os investimentos e somente se a legislação não mudar. Portanto as porcentagens aplicadas ficam assim:
Indicadores por ano
Ano | 2023 | 2024 | 2025 |
Salvando | 0,92% | - | - |
Investimento | 6,17% | 6,04% | 5,88% |
Dívidas | 2,46% | - | - |
Como o imposto é calculado na Caixa 3?
O processo de cálculo do imposto na Caixa 3 consiste nas seguintes etapas:
- Cálculo do lucro tributável. O valor do ativo de cada grupo é multiplicado por um percentual de retorno fictício, depois são somados os rendimentos da poupança e dos investimentos e subtraídos do valor resultante os rendimentos da dívida.
- Cálculo da base de rentabilidade. As dívidas são subtraídas do valor total das poupanças e investimentos. Mas todas as dívidas não podem ser deduzidas: apenas é deduzida a parte que excede o valor estabelecido. Em 2023, o valor está fixado em 3400 euros para contribuinte único e 6800 se houver sócio. Em 2024 são 3700 e 7400 euros respetivamente.
- Cálculo da base de investimento. À base de rentabilidade (resultado da fase 2) é deduzido um valor isento de impostos: em 2023 e 2024 é de 57 mil euros para contribuinte único e 000 mil para sócios. Ao apresentarem declarações separadas, os sócios têm o direito de dividir a base de investimento a seu critério - o principal é que a soma das duas partes da base dividida corresponda ao tamanho total da base.
- Cálculo da participação na base de rentabilidade. Os resultados da etapa 3 são divididos pelos resultados da etapa 2 e multiplicados por 100. O resultado é arredondado para o centésimo mais próximo.
- Cálculo do lucro conforme Quadro 3. O resultado da etapa 1 é multiplicado pelo resultado da etapa 4.
- Cálculo do valor do imposto para a Caixa 3. O resultado da etapa 5 é multiplicado pela alíquota do imposto na Caixa 3. Em 2023, a alíquota do imposto para a Caixa 3 é de 32%, em 2024 - 36%.
Que mudanças são esperadas no futuro?
Os planos do governo incluem a abolição dos rendimentos fictícios e a transição para a tributação dos rendimentos reais provenientes de poupanças e investimentos. Espera-se que a transição para este sistema ocorra em 2027.
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