Em 2023, aproximadamente 140 migrantes de outros países chegaram legalmente aos Países Baixos. Isto é menos do que em 000, mas os problemas de alojamento e apoio aos migrantes apenas se intensificaram. Apelos para limitar a migração já foram ouvidos antes, e agora o comité de demografia, criado pelo governo em 2022, fez tal proposta.
O que diz o relatório do comitê demográfico?
O comité, com base em dados estatísticos, assumiu que até 2050, entre 26 e 45% da população holandesa será composta por migrantes de primeira ou segunda geração. Atualmente, existem 25% desses migrantes no país.
A Holanda é um dos países mais populosos da UE. A chegada de um grande número de migrantes já desencadeou uma crise habitacional. O Comité expressa receio de que, com a migração descontrolada, surjam crises nas áreas da educação, protecção social e medicina, quando o país não será capaz de pagar por estes serviços aos migrantes.
Ao mesmo tempo, o problema do envelhecimento e da redução da população indígena do país é grave nos Países Baixos. O Comité acredita que até 2050 a população do país deverá ser de cerca de 19-20 milhões de pessoas: este número de habitantes é considerado óptimo.
Com base nos seus cálculos e pressupostos, o comité recomenda que o governo assuma o controlo da migração. As propostas da comissão referem-se à limitação da oferta de asilo e da migração laboral; propõe-se a introdução de valores-alvo de migração e a garantia da sua implementação.
Recomenda-se reduzir a entrada de refugiados. A razão é que os refugiados têm geralmente baixos níveis de qualificações e integração, pelo que têm dificuldade em encontrar trabalho e necessitam geralmente de assistência governamental. Recomenda-se também melhorar a qualidade da migração laboral, concentrando-se em especialistas altamente qualificados.
Quais são as ameaças aos migrantes recém-chegados?
Não há ameaças neste momento. Os Países Baixos são um Estado de direito e todas as pessoas a quem já tenha sido concedido asilo irão mantê-lo. Além disso, o país cumpre as suas obrigações dentro da UE, pelo que ninguém expulsará refugiados.
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Data de Publicação: 19.01.2024
