Durante uma reunião de dois dias em Praga, os ministros das Relações Exteriores da UE não chegaram a um acordo sobre a proibição total da emissão de vistos para cidadãos russos. Em vez disso, eles decidiram rescindir o acordo sobre a emissão simplificada de autorizações de entrada na União Europeia. A obtenção de um visto se tornará mais longa e cara, mas os russos poderão entrar na zona Schengen.
Os iniciadores da proibição da emissão de vistos de turista para os russos foram os países bálticos e a Finlândia. Agora, quando a comunicação aérea direta entre a UE e a Rússia é impossível, é através desses estados que os russos entram na UE e depois se dispersam para outros países. No entanto, muitas pessoas compram mercadorias que estão em falta na Rússia devido a sanções diretamente nesses estados. O fato de que a Rússia está travando uma guerra sangrenta e injusta na Ucrânia há meio ano, e que os russos estão descansando livremente na Europa, muitas vezes apoiando desafiadoramente Putin, é extremamente irritante para os europeus. A decisão de proibir a emissão de vistos de turista a cidadãos russos foi apoiada por outros países da UE, incluindo a Holanda.
No entanto, também houve opositores a tal decisão, sendo os principais a França e a Alemanha. Formalmente, eles explicam sua posição dizendo que a proibição de emissão de vistos complicará a saída dos opositores de Putin da Rússia. Não foi possível chegar a uma decisão unificada. A opção de compromisso foi a abolição do acordo de facilitação de vistos. Os países da UE que fazem fronteira com a Rússia podem tomar suas próprias decisões sobre restringir a entrada de russos em seus territórios.
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Data de Publicação: 01.09.2022
