Pagar para guardar as poupanças em vez de receber juros é a nova realidade da banca europeia. Um número crescente de bancos está introduzindo taxas de juros negativas sobre os saldos dos clientes. Observe que não estamos falando aqui apenas de poupança, mas também de contas correntes comuns, inclusive contas abertas para crianças, adolescentes, estudantes.
Por exemplo, os clientes do banco ING que têm uma conta privada e / ou empresarial (comercial) são obrigados a pagar a chamada "guarda" do seu dinheiro no banco no valor de 0,5% sobre o saldo dos fundos acima de um certo limite. Já neste banco, este limite é igual a 250 euros, mas a partir de 000 de julho de 1, diminuirá 2021 vezes e ascenderá a 2,5 euros. Isso significa que se você tiver mais de 100 euros em sua conta, estará dando ao banco pelo menos 000 euros anuais.
As novas medidas afetarão um maior número de clientes privados e empresariais. Segundo o banco ABN Amro, cerca de 3% dos correntistas ficarão com taxas negativas. E o ING Bank prevê que, após 1º de julho, 7,5% dos titulares de contas comerciais terão que pagar pelos saldos das contas. Entre os clientes particulares, essa participação deverá ser menor e atingir 1,7%.
Para mais detalhes sobre as taxas de juros atuais sobre o saldo da conta, consulte a tabela abaixo:
Taxas de juros no saldo da conta
Seja como for, a maioria da população não será afetada por essas inovações desagradáveis. De acordo com dados do Escritório Central de Estatísticas da Holanda (Central escritório para de Estatística - CBS), a maioria das famílias tem economias em contas bancárias que nem chegam perto de €100. Em 000, esse valor, em média, era €40, e o valor mais comum era €15 000.
No entanto, o Banco Central da Holanda (De Holanda Bank –DNB) espera que cada vez mais pessoas tenham de pagar juros sobre as suas poupanças num futuro próximo. A razão para estas condições pouco atrativas são as baixas (e até negativas) taxas de juro fixadas pelo Banco Central Europeu – BCE (Europa central Bank - BCE) para os próprios bancos comerciais.
A queda dessas taxas teve início em 2014, quando se planejou que taxas negativas motivassem os bancos a investir mais na economia por meio de empréstimos e investimentos. Porém, nas condições das mesmas taxas de juros baixas e poupança crescente, esse "método do bastão" não trouxe o resultado desejado.
Agora, os próprios bancos têm de pagar para manter as reservas obrigatórias no BCE e precisam de alguma forma reembolsar esses custos. Para as instituições de crédito, tal medida é obrigatória para preservar, em princípio, a capacidade de atender às contas dos clientes.
No entanto, não se desespere! No momento, existem várias maneiras de “contornar” as taxas negativas. Por exemplo, você pode distribuir suas economias para contas diferentes no mesmo banco (em alguns bancos este "truque" não funcionará, mas no banco ING ainda é possível, uma vez que consideram o valor limite não para cada cliente, mas para cada conta). Além disso, você pode distribuir fundos para bancos diferentes ou transferir seu depósito de uma grande instituição de crédito para um banco menor. Lembre-se de que todos os depósitos até 100 euros são segurados pelo Estado, portanto você não precisa se preocupar com a segurança deles.
Mais informações sobre as taxas de juros atuais para pessoas físicas podem ser encontradas AQUI, e para contas comerciais - AQUI
Além disso, como alternativa a uma conta poupança, você pode considerar um banco familiar (familiebank é quando, por exemplo, os pais concedem um empréstimo aos filhos a uma determinada taxa de juros) ou investir em títulos. O mais importante é deixar que suas economias trabalhem para você!
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Data de Publicação: 26.04.2021